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Alunos do 9º período de Direito da Fupac são aprovados na prova da ordem

 9 de Julho, 2018


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Onze de um total de quatorze alunos do 9º período do curso de Direito da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá (Fupac) que prestaram a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram aprovados na primeira tentativa do teste, no dia primeiro de julho. Os estudantes estão no nono período do curso, em transição para o último.

Os discentes falaram sobre o processo de estudo para aprovação e o sentimento de alívio. Alguns não tiveram o mesmo tempo de estudar  que outros, mas foi consenso geral de que isso não foi óbice na hora da prova devido à base que foi dada pelo curso ao longo dos períodos anteriores.

Guilherme Bassoto Alves de 24 anos, contou que, para ele, o processo foi de fato difícil. “Estudei demais! Por vezes abri mão de me dedicar à própria faculdade, inclusive; acordava muito cedo para revisar as matérias. Por vezes ficava de madrugada acordado repassando conteúdos; abri mão de sair nos finais de semana, e, eu queria muito passar “de primeira”, era a minha ambição para esse ano e eu lutei muito para isso. A primeira fase foi mais difícil porque abarcava todas as matérias e eu não tinha tanta aptidão com grande parte. Então quando consegui passar na segunda também, mesmo me empenhando com um tempo menor de estudo, fiquei muito satisfeito” comemorou.

Braulio da Silva Fernandes, 24 anos, explicou o percurso que fez para estudar para a prova da OAB. “Comecei basicamente em janeiro e foi, sim, um período bem difícil. Durante essa caminhada, até a primeira fase, eu tinha que estudar toda a matéria do curso. Foi bem árduo. Depois, a trajetória até ingressar na segunda fase, apesar de ser um tema que eu sempre gostei, tive que estudar bastante também, tive de rever praticamente todo o curso de Direito e matérias de Processo Penal de uma vez [...] desgastante, mas valeu a pena” conta.

A discente Samantha Luiz de Oliveira, 21, concluiu que o mais complicado foi conseguir pegar o embalo para estudar, e contou que depois achou mais tranquilo. “Tive mais dificuldade na segunda [fase]. Isso porque eu não tinha prática nenhuma com peça [referindo-se a Peça Processual, domínio da arte escrita sobre qualquer área de atuação no Direito] e eu escolhi “Civil”, então, era muita matéria [...] tive que estudar bem mais e tive resultado, estou muito feliz!” contou aliviada.

José Amaury Arrais Santos Júnior, de 28 anos, salientou que desde o primeiro dia de aula o aluno entra na faculdade de Direito com objetivo de passar na prova da Ordem e completou dizendo que o feito acaba sendo uma consagração do curso. “Eu fiz uma boa faculdade. A Fupac deu esse apoio “pra gente”; lógico que há mérito em nosso esforço que, por vezes, vem desde o final do período anterior. A primeira fase é mais complicada porque aborda 17 matérias e `você` acaba não tendo afinidade com todas. O conteúdo é extenso, mas a dedicação acoplada ao suporte de revisão dado pela faculdade, se você tiver feito um curso legal, acaba tendo a base. `Você` lembra `lá do` Direito Civil 2, lembra de disciplinas dadas... Já na segunda prova em que a gente escolhe uma especialização [Amaury optou por Direito do Trabalho por já fazer estágio na área] acaba sendo uma fase mais pesada e com mais detalhes, porém com matérias com os quais tem-se mais afinidade [...] fiquei feliz com o resultado por passar “de primeira” e poder encerrar o curso sem essa carga nos ombros” concluiu.

A acadêmica de 22 anos, Rayssa de Oliveira Baffa, disse que na preparação para a primeira etapa de sua aprovação não se dedicou tanto. “Estudei, mas não o `tanto` que achava que seria necessário para fazer a prova. Entretanto quando comecei a estudar, fui relembrando as matérias (que eu já havia estudado na faculdade durante o curso), e, acredito que isso tenha me dado uma base muito boa, aliás acredito que tenha sido essencial: minha faculdade bem feita foi decisiva para eu passar na primeira fase porque realmente comecei a estudar muito tarde. Não tinha tempo o suficiente para focar em matérias específicas, por exemplo. A segunda fase foi difícil pela questão dos muitos detalhes. Escolhi Direito Penal, por me identificar com tal área, e, obviamente me dediquei, mas a faculdade foi muito parceira `da gente`. Conseguimos conciliar as provas; `Eles` remanejaram datas do calendário acadêmico, para que pudéssemos fazer uma prova de forma mais tranquila, e de forma que não coincidisse com as datas de provas aqui do ano letivo” salientou.

O discente Paulo Sérgio de Faria barros, 27, consensuou que o que facilitou sua aprovação na OAB, foi a boa preparação durante todo o curso “Tive uma boa base de ensino, apesar da talvez pouca dedicação por causa do meu trabalho que exige de mim muita atenção (o aluno é Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de sua cidade, Bras Pires (MG)). Então, não tinha como eu adiar certos compromissos para me dedicar totalmente à faculdade e à preparação para a prova. Fiz um cursinho preparatório, algumas aulas, reli resumos e alcancei a aprovação. Estou muito feliz porque era um sonho desde que entrei no curso e eu agi com muito foco, bastante objetivo. Sabia que conseguiria!” Contou o aluno que escolheu na segunda fase do teste Direito Penal.

Tayná de Souza Miquelitto dos Santos, de 22 anos. explicou que, para ela, o mais difícil foi administrar seu tempo. “Eu trabalho o dia todo, saio de lá e venho direto pra cá [Fupac], então, tenho basicamente só o fim de semana para estudar. Assim, não consegui me dedicar a todas as matérias como gostaria; estudei pouco para a primeira fase, e, na verdade acredito que algo que tenha me ajudado muito, tenha sido a revisão da última semana dada pelos professores; foi quando/como consegui focar mais para a primeira etapa. Já na preparação para a segunda fase - escolhi Direito Penal, que é a matéria que eu mais tenho afinidade - estava num ritmo de estudo bom pelo cursinho que eu estava fazendo. Aí acabou sendo mais fácil. Com certeza, para a primeira etapa, a base que eu tinha dada pela faculdade me ajudou muito” concordou com os colegas também aprovados.

O aluno Wesley Jesus Benevenuto, de 23 anos, completou a fala dos colegas “Como já falaram, a gente já vem desde o início do curso buscando essa aprovação, e, de preferência, no nono período. Desde o início do ano, já tínhamos esse objetivo, porém, na minha primeira fase eu não pude me dedicar tanto como gostaria. Comecei a estudar já mais tarde (basicamente nos últimos dias que antecederam a prova) fazendo essa revisão também que os cursinhos liberam. Mas é válido dizer que o que me ajudou mesmo foi a base que eu já tinha da faculdade, acredito eu que tenho feito até aqui uma faculdade boa, foi o que me ajudou na primeira fase. A segunda etapa, em que optamos por uma matéria só, e que é escolhida individualmente por questão de afinidade, foi mais fácil. O processo é sofrido, mas acaba sendo prazeroso também; é pesado porque é matéria extensa, então acabei abrindo mão por vezes de amigos, família e de vida social, para focar naquilo. No final vale a pena, estou muito feliz” enfatizou.

Paula de Oliveira Faustino de 22 anos, explicou que sua primeira fase “foi meio que sorte”. A acadêmica contou que estudou na medida do possível. “É corrido. A gente trabalha o dia inteiro, então foi muita correria. Comecei a estudar em dezembro do ano passado, no tempo livre. E como eu tive “a sorte” de passar na primeira fase, o acontecimento me impulsionou a começar a me dedicar bastante para a aprovação na segunda etapa, até para não perder a oportunidade. Então estudei muito, consegui reduzir a carga horária de trabalho para meio periodo, meu patrão me deu esse suporte; fiz cursinhos online que me ajudaram muito, e consegui focar bastante para conseguir essa aprovação. Fiquei muito feliz. É uma felicidade que não cabe no peito, estou muito feliz mesmo.” comemorou..

Marilia Vanelli Fernandes, 22, confessou que para a primeira fase começou a estudar muito tarde, aproximadamente duas semanas antes da data da prova “Eu comecei a pegar revisões da matéria. A partir do momento em que fui aprovada na primeira fase “peguei” mais firme para a segunda, já que eu tinha optado por Direito Civil, que engloba muito conteúdo. Com base no cursinho que eu tinha comprado do CERS [cursos jurídicos online de suporte em OAB, Concursos e Pós-Graduação] fui seguindo os estudos. Foi tudo muito exaustivo pelo fato de eu ter que conciliar estágio e faculdade; coincidiu justamente com semanas de provas orais, e tivemos que conciliar provas escritas também; daí nossa preocupação de “se livrar” da prova da Ordem para nos dedicarmos ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no décimo período” contou e ressaltou “[...] para nós, passar agora é ótimo, porque vamos para o último período tranquilos pra focar só no TCC, e, depois que terminar o curso, é só pegar a carteirinha.” Ressaltou, referindo-se à carteira vermelha da OAB - documento definitivo que permite que o profissional possa exercer legalmente as atividades do advogado.

Ramon Teixeira Turini de 24 anos, descreveu o período como uma fase de renúncia. “Tivemos que abrir mão de várias coisas, o que, no final, acabou valendo a pena. Como eu comentei com meus colegas, foi engraçado porque achávamos algo tão natural; víamos outros colegas passarem por isso, até chegar chegar a nossa vez. É um momento único, indescritível, logrando êxito no final. Realmente não há palavras para descrever o alívio, uma tonelada que sai das nossas costas” metaforizou, e acrescentou que “A maior dificuldade que encontrei foi em relação ao manejo de tempo: assimilar em em um período curto de tempo um conteúdo que engloba o curso todo. Particularmente, sempre tive o costume de nas férias revisar a matéria do período anterior; acho que isso me ajudou muito também. Enquanto na segunda fase minha escolha, que foi Direito Penal, se baseou em uma matéria com a qual tenho mais afinidade, assim sabia que independentemente do resultado, poderia dar o meu melhor, então acabou dando tudo certo e estou muito feliz com isso”.

Quando questionados sobre o papel da faculdade no êxito mediante ao teste, os alunos entraram em um consenso de que a forma de trabalhar dos docentes da Fupac foi, de fato, fundamental para tal conquista.

Rayssa opinou “Grande parte envolve o papel da faculdade; a missão da instituição em nos ensinar. A Fupac teve papel fundamental no sentido de passar o conteúdo e nós fizemos a nossa parte no papel de estudar. Claro que abrimos mão de muita coisa, como todos aqui falaram, para conseguir. Mas o embasamento acadêmico que nos foi dado, foi de suma importância porque nem todos tiveram o mesmo tempo de estudar, então a faculdade, o conteúdo bem dado ao longo do tempo, foram essenciais”.

A aluna Tayná completou a fala da colega, contando que não houve quaisquer questões que caíram no teste que não tenham sido passadas para os alunos ao longo do curso. “A gente via as questões, e não havia ao menos uma sequer que nós lêssemos e pensássemos “nunca vi isso na faculdade, na vida”. Tudo o que “estava lá” a gente viu porque a faculdade abordou e foi comprometida conosco desde o início, nos preparando para chegar nesse momento” disse e acrescentou “[...] na época em que eu fiz vestibular, fui aprovada em duas universidades federais. No entanto, preferi ficar em Ubá e escolhi a Fupac. Hoje, vejo que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito”.

Braulio, acrescentou que, particularmente, acha que o grande segredo é fazer um bom curso. “A Fupac durante todo esse tempo, cumpriu seu papel e honrou seu compromisso com os alunos porque possui um grande e admirável corpo docente. Acho que posso dizer em nome dos meus colegas que isso nos ajudou muito” contou.

Aproveitando a deixa do colega, Paula fez questão de prestar agradecimentos aos professores, contando que no semestre em questão, o apoio e incentivo psicológico dado pelos mestres foi decisivo. “Nesse período, o auxílio que os professores que dão aula para nós (e também daqueles que não estão ministrando no momento) foi incrível. Frequentemente, nos encontrávamos nos corredores, “batiamos aquele papo bacana”. Inclusive, percebiamos atenção e preocupação dos professores que deram aula do conteúdo específico que optamos por fazer na segunda fase; eles conversavam e davam dicas. Foi muito interessante” explicou.

José Amaury acrescentou que a faculdade acaba sedimentando em tal base “Há de se fazer um grande agradecimento aos professores mesmo. Eu acho que o diferencial da faculdade é o corpo docente. Tem professores que estão aqui há 20 anos, e exercem cargos lá fora que fazem diferença, assim, transmitem para nós essa segurança e exemplo de profissionalismo; então meu obrigado mais do que para a estrutura, antes de tudo, vai para a figura física do professor mesmo” agradeceu.

Wesley falou sobre a questão abordada anteriormente pelos colegas e como foi muito importante para essa vitória. “Os professores sempre nos perguntavam o dia da prova; ajudaram realocando datas de trabalhos acadêmicos, em função da OAB, para nos ajudar ao máximo, e, como já foi dito, quando estamos estudando, principalmente para a primeira fase parece que a gente escuta a voz do professor `no pé do ouvido` porque vamos lembrando das aulas lá do início de Penal 1, Penal 2, Civil, Constitucional. Então vemos que realmente `ficou` o que eles passaram ao longo do curso: nós absorvemos” concluiu.

O aluno Paulo concordou com os colegas aprovados e fechou a conversa com chave de ouro “Eu acho importante também salientar que nós alunos reclamamos às vezes que a faculdade é rígida; por vezes na cobrança de conteúdo ou sobre a prova de 40 pontos que exige de nós uma carga de estudo maior. Aí quando vemos o índice de aprovação que teve no nono período, percebemos que vale a pena essa rigidez. É perceptível que a faculdade, os professores, fazem isso com consciência do que é de fato necessário. Mesmo que ao longo do curso não entendamos, agora compreendemos que ser flexível demais não é sinônimo de qualidade” encerrou.

Quando feita aos aprovados a pergunta “algum agradecimento especial?” a resposta foi quase que unânime: Patrícia Amato, Coordenadora do curso de Direito da Faculdade.

A profissional se manifestou orgulhosa pelos alunos “Em relação à aprovação, estou extremamente feliz, mas não surpresa. De fato esperava que iam passar, porque são alunos realmente dedicados e com potencial. Estavam capacitados, se esforçaram muito, e, só confirmaram o que a gente [corpo docente] tem preparado para eles ao longo do curso. Já em relação a terem citado meu nome com gratidão, posso dizer que é principalmente mérito deles; fico muito feliz por ser parte disso e nós buscamos sempre dar o apoio que eles precisam e merecem. Essa aprovação só mostra que estamos no caminho certo” comemorou a coordenadora.

Missael Zampier, professor de Direito do Trabalho, também se mostrou satisfeito com o índice de aprovação “Nós, professores, ficamos muito felizes com esse resultado, porque a gente está dentro da sala de aula com eles, acompanhamos esse turbilhão de emoções e o que eles vivem, diante de tantas funções que eles têm de conciliar: estágio, vida social, família, estudo, OAB. E eles conseguiram cumprir essa missão com sucesso; alcançaram a aprovação [...] nossa parcela enquanto professores nessa vitória, é justamente mostrar sempre a importância dessa aprovação nessa fase do curso, que é o que permite que eles sigam já para o último período focados no TCC, e inclusive, na própria conclusão do último semestre, aliviados” expressou.

O diretor da Fupac, Wagner Inácio de Freitas Dias, se disse primeiramente orgulhoso “A gente vê esses jovens entrarem “aqui” no primeiro dia de aula. Sabemos que vai ser uma passagem rápida, porque por incrível que pareça, 5 anos voam! De repente eles estão preparados, estão capacitados” disse.

“Algo que a gente sempre diz para os alunos, é que o esforço e empenho vão resultar em frutos, e, que o melhor fruto que você pode colher na vida é a felicidade. Acreditamos que são pequenas alegrias como essas que constroem uma vida de felicidade, e isso traz orgulho para professores e instituição, além de nos encherem de entusiasmo. Confesso que é como se fossemos pais que sabem que seus filhos fizeram a coisa correta” se emocionou o diretor.

Wagner fez questão ainda de parabenizar os aprovados pelo feito “[...] porque é uma prova difícil; nós temos aí na região índices de aprovação para perceber que não é simples; não é fácil passar na OAB, e, esses 11 meninos estão de parabéns, deixando claro também, que os três que não foram aprovados na primeira tentativa `não tinham obrigação` de serem aprovados agora, mas, se Deus quiser, vão passar na próxima tentativa. De qualquer forma, nós, enquanto Casa de conhecimento, nos alegramos” encerrou o assunto.

Da esquerda para a direita as alunas aprovadas: Paula, Marilia, Tayná, Samantha e Rayssa. Abaixo os alunos que passaram no exame da Ordem: Ramon, Braulio, Wesley, Amaury, Paulo e Guilherme.

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