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Farmacêuticos Voluntários da Fupac falam sobre a emoção de participar da Campanha do Agasalho

 13 de Agosto, 2018


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O grupo dos Farmacêuticos Voluntários, composto por alunos do curso de Farmácia da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá (Fupac), realizou uma ação no dia 3 de gosto no Asilo São Vicente de Paulo. O grupo organizou e realizou a entrega de agasalhos arrecadados na Campanha do Agasalho que aconteceu em Maio.

A casa geriátrica possui hoje, uma média de 120 internos, e, com a entrega dos agasalhos, os acadêmicos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a casa repleta de amor.

Os agasalhos arrecadados que não se enquadram na faixa etária dos moradores, serão expostos num futuro bazar, que é realizado pelo próprio asilo, com objetivo de arrecadar fundos para o mesmo e o valor será convertido para investimento em alimentos, medicamentos, produtos de higiene pessoal e outros.

Segundo fala da coordenação do curso, o objetivo das doações é aquecer o coração de cada envolvido.

Se você deseja ajudar à casa, basta levar sua doação qualquer dia da semana até às 17h30 e o lar está receptivo a ajuda o ano todo.

A experiência para os envolvidos

O professor César Augusto Caneschi, promotor da iniciativa, contou que teve a ideia de praticar com os alunos a questão de uma consciência mais humana na formação do profissional "[...] eu digo, não somente a formação técnica em si. O futuro profissional quanto mais humanizado hoje, melhor. O grupo tem esse proposito. Todos os alunos (de períodos variados) têm abraçado essas causas filantrópicas. Houve há algum tempo, por exemplo, a campanha "Adote um Sorriso" também, que se tratou da arrecadação de brinquedos: parte foi doada no Dia das Crianças para um abrigo e outra parte entregue no Natal para crianças do Fazendinha, nos vestimos a caráter e foi muito bacana" contou.

Quanto aos alunos que ajudaram na campanha, houve um consenso de que a experiência de participar desse tipo de ação, é especial para quem ajuda tanto quanto para quem é ajudado.

A aluna Maria Letícia da Rocha contou qual a emoção de participar do evento "Agrega muita felicidade para nós, servir quem realmente precisa e a retribuição pelo carinho é uma sensação muito boa, inexplicável. Nunca esperamos por tanta gratidão e sorrisos: foi muito gratificante".

A acadêmica Naiara Carolina de Freitas quando questionada sobre o que mudou em sua vida respondeu "Muda tudo! Sinto que me tornei mais solidária; é uma gratificação pessoal muito grande poder ajudar às pessoas...".

Camila Costa Alves, aluna e também participante do projeto contou que o mais importante para ela em promover esse tipo de ação, é o simples fato de ser parte "disso". "Passamos sim a ser pessoas melhores. É perceptível o quanto é gratificante participar quando a gente vê que está proporcionando alegria; isso nos motiva e enriquece. Não só pessoalmente, mas no curso; o corpo docente nos proporciona através desses projetos, essa interação. São eventos muito bacanas que corroboram com nosso crescimento pessoal".

Raíssa Costa Braga sorriu quando questionada sobre o dia em que aconteceu a ação "É muito legal, porque a gente chega lá, e "eles" já vêm abraçar, querem retribuir o carinho. Teve uma "senhorinha" que já me pegou pelo braço, dá vontade de agarrar e levar pra casa" brincou e completou "[...] é muito bom ser parte disso, porque às vezes estamos em casa sem fazer nada, não custa tirar um tempinho pra ir visitar quem precisa de carinho; eles só querem um pouco de atenção e a gente levar isso é muito bom tanto pra eles quanto para a gente crescer né?! Tanto humana quanto profissionalmente, porque a gente vai ter que lidar com essas situações mais pra frente" enfatizou.

A aluna Letícia Ribeiro Barbosa contou que não participou da interação no dia, mas que contribuiu fazendo as artes, ajudando na arrecadação, divulgação, com ideias, e deu o recado "Quem não pode ajudar presencialmente, pode divulgar a ideia, arrecadar quando se trata de algo material, acho que a boa intenção já é algo grandioso" encerrou o assunto.

Não só os alunos que deram fala ajudaram no processo, mas todos que falaram, só enfatizaram a fala dada mais cedo pela coordenadora do curso Jaciane Coelho Gonçalves quando a docente disse "Nós não estamos apenas formando alunos. Estamos formando seres humanos.".

 

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